Nosso espaço pedagógico de construção epistemológica é o Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRN, desde 1996, quando foi criada a Linha dePesquisa Corporeidade e Educação. Há aproximadamente cinco anos sistematizamos alguns princípios norteadores para a ação educativa e para a abordagem investigativa que toma a corporeidade como fonte geradora da humanescência. Utilizamos a metáfora da teia da aranha para configurar esses princípios de um modo transdisciplinar: reflexividade histórica; ludicidade; criatividade; sensibilidade; reflexividade vivencial; humanescência. O foco vivencial dessa teia está na articulação dos três principios centrais: ludicidade, criatividade e sensibilidade, correspondendo aos elementos da natureza água, terra e ar, respectivamente. A sua sustentabilidade teórica é representada pelas bordas da teia, estando a dimensão histórica da reflexividade na borda superior, fio inicial dessa construção, e a dimensão vivencial da reflexividade nas bordas laterais e inferior da teia.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

AUTOVALIA

Ei você que ai está
Preste atenção
no que vou lhe falar
Fique atento que agora
Uma coisa vou lhe contar:
Esse grupo que aqui está
Bem arrumado e enfeitado
Todos alegres e aprumados
Vão contar para vocês
O que é a autovalia

Autovalia para quem não sabe
Faz parte da ludopoiese
É característica de gente humana
Termo bonito e garboso
Que nos traz muitos saberes
Que sabida é essa gente
do grupo da corporeidade
sob a batuta de nossa mestra
a astuta Katia Brandão
dialogando com Moraes, Maturana, Paulo Freire,
Mihaly e muitos outros

Autovalia é brincar,
é fluir, é ter alegria
É dar valor ao que nos faz felizes
É uma capacidade humana
Que valoriza a alegria,
o criar e o estar no mundo
É fluir e se autoconstruir

É ser sujeito do próprio destino
Cada um tem seu caminho
Cada um tem seu valor
Cada um cria e recria
para o fluir da alegria

Tem costureira, tem passarinho
Tem artista de TV
e personagem de livro
Você que ai está curioso por saber
Bem atento a escutar
Vamos agora ouvir o nosso mosqueteiro:

Damas e cavaleiros,
aqui estou pra apresentar
O valor da fantasia,
da alegria e do brincar.
Mesmo em meio do pesar,
do egoísmo e da tristeza,
O jogo nos desperta
à verdadeira beleza.
Andava triste e medonho
nos sendeiros desta vida
Quando a flecha de Cupido
abriu uma doce ferida
E então de mosqueteiro
saquei coragem e brinquei
E uma maravilhosa princesa
nesse jogo conquistei.
como a Mara Maravilha

A Mara maravilha
estou a imitar
lembrando da minha infância
e as alegrias que tive lá
Momentos valorosos
que vivi no meu brincar
Agora uma coisa vou confessar
a alegria de lá continua cá
pois a ludicidade está no cantar
relembrar, amar e voar como os passarinhos.

Quando vejo os passarinhos
fico querendo voar...
Eu corro e imito eles
sempre alegre a cantar
o valor dessa brincadeira
não consigo mensurar
só sei que emoções desperto
com sentimento particular.
E vou assim na minha vida
a autovalia costurar.

Desde pequena que ando
Envolvida com meus panos
Panos para manga
eu sempre deixo
Tecendo retalhos, trançando a lã
Feito aranha que tece a teia
Com tecidos eu crio e recrio
Minha vida como ser autopoietico

Corto, costuro e bordo
Cetim, chita e algodão
De todas as cores e texturas
Minha vida vou costurando
Fluindo com alegria
Sendo ser brincante
Nesse mundo ludopoiético

Baile Ludopoietico



Autofruição

Minha gente preste atenção,
vou falar da Autofruição

Uma propriedade Ludopoiética,
de ensino, pesquisa e extensão

Peculiar a vivência Lúdica,
de prazer e emoção

Para que ocorra o fluxo,
busque ambiente propício

Usando a caixa de areia,
construa cenários belíssimos

Sensibilidade, criatividade,
são guias fundamentais

No aprender a ser autonômo,
é preciso de reeducar

O povo deve ter voz,
Prá educação transformar

A ciência não deve esquecer,
a sabedoria popular

Essa riqueza da gente,
presente em todo lugar

Na pequisa não é diferente,
vamos corporalizar!!!

Autores: Grupo da Autofruição

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Visita de Candida Moraes


A Linha de Pesquisa Corporeidade e Educação, sente-se honrada com a presença de Maria Candida Moraes. Candida possui mestrado em ciências pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (1975) e doutorado em educação pela Pontificia Universidade Católica de São Paulo (1996). Atualmente é professora doutora do Programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade Católica de Brasilia e professora colaboradora da Pontificia Universidade Católica de São Paulo. Foi assessora de planejamento do Ministério da Educação e do Desporto e do Ministério do Planejamento. Pesquisadora - visitante da OEA (Washington), pesquisadora e professora agregada da Universidade de Barcelona. É conferencista nacional e internacional, tendo proferido mais de uma centena de conferências em sua área de atuação. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em fundamentos da educação, educação a distância, atuando principalmente nos seguintes temas: epistemologia e didática, paradigma, complexidade, transdisciplinaridade, informática na educação, educação a distância.
A professora Maria Candida, esteve em Natal, de 21 a 23 de maio. No dia 21, proferiu palestra na UFRN. Na manha do dia 22, esteve nos seminários de pesquisa da Linha de Pesquisa Corporeidade e Educação e na tarde do mesmo dia, participou da banca de defesa de tese de Ana Tânia, atual secretária de Educação de Natal, e orientanda da professora Katia Brandão.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Os quatro pilares da educação






Os Quatro Pilares da Educação são quatro princípios definidores da estratégia de promover a educação como desenvolvimento humano. No encontro da base de corporeidae e educação, realizado no dia 12 de maio, sob a orientação da prof. Katia Brandão, foram corporalizados os quatro pilares dessa educação humanopoiética. Cada participante, enquanto Ser ludopoiético representou, através de um objeto, a sua contribuição para o Ser, o Conviver, o Fazer e o Conhecer.

São os seguintes os Quatro Pilares:

Aprender a Ser
Aprender a Conviver
Aprender a Fazer
Aprender a Conhecer (Aprender)

Os Quatro Pilares foram definidos no Relatório da Comissão Internacional sobre a Educação no Século XXI para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization - UNESCO), do qual formam o núcleo principal.

O Relatório, elaborado por uma comissão de quinze membros, sob a coordenação de Jacques Delors, foi publicado na forma de livro com o título Learning: The Treasure Within (UNESCO, Paris, 1996), e foi traduzido para o Português por José Carlos Eufrázio, recebendo, no Brasil, o título Educação: Um Tesouro a Descobrir (UNESCO, MEC, Cortez Editora, São Paulo, 1997, 2ª edição 1999).