Nosso espaço pedagógico de construção epistemológica é o Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRN, desde 1996, quando foi criada a Linha dePesquisa Corporeidade e Educação. Há aproximadamente cinco anos sistematizamos alguns princípios norteadores para a ação educativa e para a abordagem investigativa que toma a corporeidade como fonte geradora da humanescência. Utilizamos a metáfora da teia da aranha para configurar esses princípios de um modo transdisciplinar: reflexividade histórica; ludicidade; criatividade; sensibilidade; reflexividade vivencial; humanescência. O foco vivencial dessa teia está na articulação dos três principios centrais: ludicidade, criatividade e sensibilidade, correspondendo aos elementos da natureza água, terra e ar, respectivamente. A sua sustentabilidade teórica é representada pelas bordas da teia, estando a dimensão histórica da reflexividade na borda superior, fio inicial dessa construção, e a dimensão vivencial da reflexividade nas bordas laterais e inferior da teia.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

METAMORFOSE DA TERRITORIALIDADE OU TERRITORIALIDADE DA METAMORFOSE?

BORBOLETAS

CASULO

LAGARTA

OVO

8 comentários:

  1. Olá pessoal, passei para abrir a porta dos comentários.

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  2. Olá pessoal,
    As borboletas são símbolos universais de transformação. Incrível é a metamorfose ocorrida durante o processo..infinitas são as batalhas e os percalços até chegar a ser uma linda borboleta...esse é o espetáculo da transformação. Quero dizer tambem que
    foi ótimo vivenciar essa metáfora.
    Abraços.

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  3. Antonino Condorelli6 de maio de 2009 às 11:05

    Olá a todas e todos. Antes de mais nada, parabéns Narla, Professora Kátia e toda a Base de Corporeidade e Educação por ter criado e estar alimentando esta incrível ferramenta de humanescência virtual, que permitirá a todos nós projetarmos mundo afora nossas experiências, emoções, anseios, esperanças e, porque não?, sementes de mudança que em algum lugar quem sabe possam um dia germinar.

    Também participei da vivência das borboletas e a dinâmica dos grupos me pareceu uma linda representação do processo de construção da nossa territorialidade individual e intersubjetiva. Como na escolha do lugar para depositar o ovo, nós também produzimos nosso mimetismos, criamos nossas defesas dos potenciais "predadores", buscamos no ambiente ao nosso redor os elementos que nos permitam criar e alimentar uma simbiose através da qual possamos ir aos poucos esculpindo a nossa identidade, dando forma ao nosso território. Assim como aconteceu nos grupos, na sociedade também e nas relação desta com a natureza os territórios pessoais muitas vezes se sobrepõem, se enfrentam, entram em contradição e em conflito, buscam sínteses superadoras e um dos maiores desafios da nossa contemporaneidade é exatamente integrar harmonicamente os nossos respectivos territórios, fazê-los humanescer para construirmos juntos uma civilização planetária que todos, corporalizando-a, possamos sentir e vivenciar como a nossa casa.

    Narla, me identifico plenamente com a inquietação que você manifestou durante a vivência: ovo, lagarta, casulo e borboleta não são uma hierarquia que vai do mais feio ao mais bonito, do mais imperfeito ao mais perfeito... todos eles não são mais do que manifestações diferentes da mesma VIDA, cada um perfeita e completa em si mesma! Se soubéssemos corporalizar esta percepção e vivenciá-la nas salas de aula quanto mudaria na nossa educação!

    Beijos a todas e todos e parabéns mais uma vez.

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  4. Antonino, eu sempre me inquieto com os estereótipos que classificam e impoem uma hierarquia de normalidade e beleza que não existe entre os seres viventes desse planeta. É uma pena que a maioria só goste mesmo da borboleta e deixam de provar as dores e delícias de ser um ovo, um casulo ou uma lagarta.

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  5. Olá a tod@s!!! Estou passando para deixar um forte abraço e parabenizar pela iniciativa da criação do blog, está lindo!

    Beijos poiéticos!

    Simone

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  6. Olá a tod@s,

    Estou passando para deixar um forte abraço e parabenizar pela iniciativa da construção do blog. Está lindo!

    Beijos autopoiéticos!

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  7. Até que enfim consegui acessar o nosso blog. Posso dizer que é nosso porque estou interagindo com o grupo e definindo minha territorialidade.Esse território é muito importante para aproximar mais o grupo dos novatos.

    Estamos de parabéns.

    Vivenciar o encontro passado foi desafiador. Mas conseguimos produzir nossa representação na transformação da borboleta.

    Ana Lucia

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  8. Na pessoa da professora Kátia parabenizo o grupo pelo belo trabalho. O blog ficou muito lindo, transpira corporeidade (virtual?).
    Me senti acolhida e pisando em um porto seguro para onde convergem os que acreditam que a corporeidade é foco irradiante e principal da educação (Assmann).
    Beijo a tod@s,
    Tereza Câmara

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